Canário-belga
Com belas cores e talento para cantar, o passarinho pode ser uma boa fonte de lucros. Ou uma interessante terapia.
Os canários belgas são originários das Ilhas Canárias, situada ao Noroeste da África, depois de sofrerem várias modificações e transformações, tanto no porte quanto na cor, se tornaram uma ave doméstica, existindo cerca de 400 cores de canários reconhecidas no mundo. São conhecidos dentre outros nomes por canário belga, pois uma linhagem veio da Bélgica, e por canário do reino, pois eles costumavam chegar ao Brasil por meio de navios que vinham do “reino” de Portugal.
O canário-belga mede entre 14 e 15 centímetros da ponta do bico à extremidade da cauda. A cabeça é pequena e estreita, as pernas longas, o peito arredondado e cheio e tem uma plumagem compacta e lisa.
Existem mais de 400 cores de canários reconhecidas no mundo. Mas é a amarela, da linhagem belga, a mais popular por aqui. A busca por novas e diferentes tonalidades e combinações é um dos principais objetivos de boa parte dos criadores, que também se interessam pela definição do porte do pássaro. Apresentação em exposições e melhoramento genético da raça são outras finalidades da criação comercial do canário,
que ainda desperta a atenção pelo seu belo canto.
A origem do canário-belga é, obviamente, a Bélgica. No entanto, apenas a linhagem a que ele pertence é que veio de lá, pois os antepassados dos exemplares dessa e de outras variedades têm raízes nas ilhas Canárias, um arquipélago do Atlântico junto ao continente africano. Os canários-do-reino, por exemplo, são da mesma espécie do belga, mas ganharam essa denominação por que as aves costumavam chegar ao Brasil vindas do 'reino' de Portugal. Já o canário-da-terra, sim, faz parte de uma outra espécie, nativa do Brasil.
Pertencente à família dos Fringilídeos, o canário-belga mede entre 14 e 15 centímetros da ponta do bico à extremidade da cauda. A cabeça é pequena e estreita, as pernas longas, o peito arredondado e cheio. A plumagem é compacta e lisa, sem frisos. Como é um animal de origem estrangeira, a criação não precisa de autorização do Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis.
O canário não dá trabalho. Exige pouco espaço, e sua criação pode ser mantida na cidade ou em áreas rurais, servindo até como terapia para algumas pessoas. Entretanto, como é pequeno e frágil, demanda cuidados no manejo. Quando em grupo, os pássaros podem ser acomodados em viveiros; casais podem ficar em gaiolas separadas. As gaiolas mais recomendadas são as de arame galvanizado, que podem ser encontradas facilmente no varejo.
Apesar de vulneráveis a doenças respiratórias, os canários logo se curam se prontamente tratados com medicamentos vendidos em lojas especializadas. Mas é preciso separar o pássaro doente, no caso de enfermidades mais prolongadas. É recomendável manter limpo o local de criação e fora do alcance do sol e do vento. Para evitar acúmulo de sujeira e falta de ventilação, mantenha a posição da gaiola a dois centímetros da parede.
Para iniciar uma criação comercial ou para termos alguns exemplares em casa
devemos optar por comprar sempre pássaros jovens, com a plumagem brilhante e toda
compacta, aparentando estar saudável (Ele fica pulando de um poleiro para o outro), e
com os pés lisos, canários que ficam quietos em um canto da gaiola ou com a cabeça
debaixo da asa durante o dia podem estar com alguma doença.
Alimentação
A base é o alpiste, devendo também ser fornecido painço, colza, niger, linhaça, cânhamo, verduras e legumes como couve, almeirão, mostarda, chicória e jiló. Uma vez por semana pode-se dar ovo cozido. A água do bebedouro deve ser trocada todos os dias e devemos colocar uma vasilha com areia na gaiola.
Acasalamento
Reproduzem o ano inteiro, mas o aconselhável e que o acasalamento ocorra entre o final de julho até dezembro. A gaiola para o casal deve medir no minimo 60X40X30 Cm e o ninho apropriado é o em formato de taça com forro, deve-se deixar fios de estopa ou mato fino e seco para que o casal possa fazer o ninho, nunca use fios cortantes ou algodão, eles podem cortar o pé dos canários ou grudar nas unhas e quando eles saírem do ninho vão acabar derrubando os ovos. As fêmeas botam geralmente de 4 a 5 ovos em dias seguidos e a incubação leva em torno de 13 dias e os filhotes podem nascer todos no mesmo dia, caso os ovos tenham sido tirados da fêmea e colocados todos no mesmo dia quando ela começou a chocar. Com 15 a 20 dias os filhotes começam a deixar o ninho, mas devemos mantê-los com os pais por pelo menos 30 dias.
Modelo de ninho em formato de Taça:
Manutenção
As gaiolas devem ser limpas diariamente e o forro trocado, bem como as sementes devem ser sopradas e/ou trocadas para retirar o pó que acumula já os bebedouros tem que ser limpos com buchas para retirar qualquer sinal de sujeira.